quarta-feira, 16 de março de 2011

Chuva...

 Chuva, um redemoinho de gotas que molha a plantação. Que engrandece o meu viver, molhando meus sentimentos.
 Com o teu pingar de gotas cristalinas,embeleza as folhas caídas no chão da tarde de outono. Encanta e fascina a dança dos namorados, que, girando, encontram-se em beijos apaixonados.
 Sua rebeldia, às vezes, entristece o meu olhar. Árvores caídas, pessoas e flores sem vida, casas demolidas. Com isso, as únicas gotas que caem de encontro ao chão, sem machucar ninguém,são as minhas lágrimas.
 A noite cai,e com ela vem a chuva que,em forma de tempestade,faz molhar e agitar minha alma.Sinto em minha pele como és fria. De pés descalços, cabelos ao vento, danço em você. Pulo, rodopio, dou gargalhadas, só pra sentir você.
 O dia então amanhece, trazendo o sol que, com sua luz e calor, ilumina e aquece o amanhã. 
 Na estrada, sigo a caminhar. Conto os passos até chegar ao meu destino final,onde lá, estará o meu amor à me esperar. Mas enquanto eu não chegar,a chuva vem para me acompanhar.




                                                                     Autor(a): Ana Laura Rosa

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