quarta-feira, 16 de março de 2011

Chuva...

 Chuva, um redemoinho de gotas que molha a plantação. Que engrandece o meu viver, molhando meus sentimentos.
 Com o teu pingar de gotas cristalinas,embeleza as folhas caídas no chão da tarde de outono. Encanta e fascina a dança dos namorados, que, girando, encontram-se em beijos apaixonados.
 Sua rebeldia, às vezes, entristece o meu olhar. Árvores caídas, pessoas e flores sem vida, casas demolidas. Com isso, as únicas gotas que caem de encontro ao chão, sem machucar ninguém,são as minhas lágrimas.
 A noite cai,e com ela vem a chuva que,em forma de tempestade,faz molhar e agitar minha alma.Sinto em minha pele como és fria. De pés descalços, cabelos ao vento, danço em você. Pulo, rodopio, dou gargalhadas, só pra sentir você.
 O dia então amanhece, trazendo o sol que, com sua luz e calor, ilumina e aquece o amanhã. 
 Na estrada, sigo a caminhar. Conto os passos até chegar ao meu destino final,onde lá, estará o meu amor à me esperar. Mas enquanto eu não chegar,a chuva vem para me acompanhar.




                                                                     Autor(a): Ana Laura Rosa

quinta-feira, 10 de março de 2011

Querido seguidor

Estou aberta a perguntas, quaisquer que sejam. Principalmente se for falar de amor. Dúvidas,perguntas,tudo..é só perguntar..
Mandem suas perguntas para o meu email: cachorrodebigode@hotmail.com, que responderei todas as perguntas..
            Um Abraçooo




                                                                    Ana Laura Rosa

quarta-feira, 9 de março de 2011

O vôo do pássaro

 Sabe, eu estou com vontade de gritar, de chorar...
queria poder botar pra fora tudo o que eu estou sentindo...
a dor que está tomando conta do meu corpo e da minha alma...
as lágrimas que teimam em querer cair, e ir de encontro ao chão... 
de dizer ao mundo com todas as palavras que é você que eu amo, que é você que eu quero, que eu não quero ti perder...
  Porém, não posso guiar os passos que você dará, não posso arrancar suas assas e deixar que seja levado na palma de minha mão.
  Eu tenho que permitir que esse pássaro voe, que ele se liberte, que suas asas, apenas suas asas o guiem para um caminho, caminho esse que só elas sabem...voe pássaro, voe!




                                                                                                     Autor(a): Ana Laura Rosa

Revolta...

  Pessoas cuidam da tua vida, como se fossem delas. Simplesmente dizem o que pensam ou o que acham que sabe sobre você e tua vida. Fazem do teu viver uma página de jornal, onde através dela saem por ai contando os fatos relatados do teu dia-a-dia.
  E foi por meio disso e outros motivos, que perdi uma pessoa importante na minha vida. Na verdade foi por um mal-entendido,mas que resultou num fim de um namoro, de uma vida. 
  Atitudes sem explicações, histórias mal contadas, almas chorando por falta de corpos. Tudo isso em torno do giro que a Terra dá, em torno desse amor, desse sentimento complicado. 
   Como fica essa situação? Bom, ficará como deve ficar. Agora, como ela vai ficar eu não sei, só sei que independentemente do que for acontecer, a gente ainda vai se encontrar.



       
                                                                                                    Autor(a): Ana Laura Rosa

terça-feira, 1 de março de 2011

Tarde de sábado...

Era uma tarde de sábado do dia 26/11/06 quando vi meu destino traçado. Foram entre olhares e conversas que conheci meu primeiro e único verdadeiro amor.
Pessoas ao redor se divertiam com o calor da festa. Mas apesar de todas essas pessoas era em você quem meu corpo entrava em sintonia.
Eu poderia beijar quaisquer outros lábios, me prender em outros corpos, mas eram seus lábios e seu corpo que me chamavam.
Então, através de um simples pedido, o ato foi consumado. Em uma esquina, ao lado de um tronco de uma árvore que demos o nosso primeiro beijo. Não foi qualquer beijo, foi um beijo longo, demorado, mas com sentimento. Seus lábios doces, simplesmente me encantaram.
A partir daquele momento então, percebi que tinha conhecido o meu primeiro amor, e o beijo que foi dado era o primeiro de muitos que ainda estavam por vir.
 O tempo foi passando e nossa comunicação aumentando cada vez mais. Telefonemas, encontros e conversas já faziam parte da nossa rotina. Mas como todo amor sempre tem seus obstáculos, no nosso não foi diferente. Entretanto, nada que não pudesse superar.
Os anos foram passando e o nosso amor aumentando. Músicas marcaram nossas vidas, ainda mais quando dançávamos juntos.
Até que certo dia, dia esse que era meu aniversário, tive uma grande surpresa. Um jantar numa pizzaria deu um sentido a mais na nossa vida. Era uma festa surpresa, onde a surpresa maior era você ali presente.
Dirigiu-se a mim, com uma caixinha e um cartão nas mãos, me olhou, sorriu e disse: “Parabéns amor!”. Foi uma emoção muito grande.
Dentro da pequena caixa havia um presente que marcou muito nossas vidas. Era um colar de ouro, colar esse que tinha a sua inicial gravada nele. Abriu e fez questão de colocar em mim aquela linda jóia. Porém, mesmo que fosse a jóia mais linda, o presente mais caro, nada era comparado com a alegria e felicidade de te ver passar mais um ano de vida ao meu lado. Foi um momento inesquecível.
Algum tempo depois, muitas coisas mudaram. A vida fez pelo modo mais difícil. Tivemos que tomar rumos diferentes, pois as barreiras eram muito grandes. Ficamos então só na amizade.
Mas o fato de termos virado apenas amigos, não mudou e nem atrapalhou em nada. Foi triste termos que nos separar? Foi, foi sim. Sofremos? Sim, muito. Entretanto, superamos tudo isso.
Hoje, olho para trás e percebo que vivi coisas maravilhosas ao seu lado. Momentos únicos, só nossos. Um amor lindo que o passado guarda, que o presente lembra e o que o futuro... O futuro? Não sabemos o que ele nos reserva.
Vamos ficar juntos de novo? Não sei. Vamos tomar rumos diferentes? Quem sabe. Para essas perguntas, as respostas só o tempo pode responder. Enquanto isso, sigo minha vida, e você segue a sua. Cada um em seus próprios caminhos guiados por Ele, o Todo Poderoso. 


                                                                                              Autor(a): Ana Laura Rosa